sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Obssessão

Segue um vídeo emocionante e sempre oportuno sobre a influência dos espíritos obssessores e dos nossos mentores (anjos guardiães) nas nossas vidas. Oremos e vigiemos nossos pensamentos. Sigamos a luz!!! Muita paz a todos!


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Belarmino Bicas

Depois da festa beneficente, em que servíramos justos, Belarmino Bicas, prezado companheiro a que nos afeiçoamos, no Plano Espiritual, chamou-me à parte e falou, decidido:


- Bem, já que estivemos hoje em tarefa de solidariedade, estimaria solicitar um favor...

Ante a surpresa que nos assaltou, Belarmino prosseguiu:

- Soube que você ainda dispões de alguma facilidade para escrever aos companheiros encarnados na Terra e gostaria de confiar-lhe um assunto...

- Que assunto?

- Acontece que desencarnei com cinquenta e oito anos de idade, após vinte de convicção espírita. Abracei os princípios codificados por Allan Kardec, aos trinta e oito, e, como sempre fora irascível por temperamento, organizei, desde os meus primeiros contactos com a Doutrina Consoladora, uma relação diária de todas as minhas exasperações, apontando-lhes as causas para estudos posteriores... Os meus desconchavos, porém, foram tantos que, apesar dos nobres conhecimentos assimilados, suprimi, inconscientemente, vinte e dois anos da quota de oitenta que me cabia desfrutar no corpo físico, regressando à Pátria Espiritual na condição de suicida indireto... Somente aqui, pude examinar os meus problemas e acomodar-me às desilusões... Quantos tesouros perdidos por bagatelas! Quanta asneira em nome do sentimento!...

E, exibindo curioso papel, Belarmino acrescentava:

- Conte o meu caso para quem esteja ainda carregando a bobagem do azedume! Fale do perigo das zangas sistemáticas, insista na necessidade da tolerância, da paciência, da serenidade, do perdão! Rogue aos nossos companheiros para que não percam a riqueza das horas com suscetibilidades e amuos, explique ao pessoal na Terra que mau-humor também mata!...

Foi então que passei à leitura da interessante estatística de irritações, que não me furto à satisfação de transcrever: Belarmino Bicas – Número de cóleras e mágoas desnecessárias com a especificação das causas respectivas, de 1936 a 1956

1811 em razão de contrariedades em famíla;
906 por indispor-se, dentro de casa, em questão de alimentação e higiene;
1614 por altercações com a esposa, em divergência na conduta doméstica e social;
1801 por motivo de desgostos com os filhos, genros e nora;
11 por descontentamento com os netos;
1015 por entrar em choque com chefes de serviço;
1333 por incompatibilidade no trato com os colegas;
1012 em virtude de reclamações a fornecedores e logistas em casos de pouca monta;
614 por mal-entendidos com vizinhos;
315 por ressentimentos com amigos íntimos;
1089 por melindres ante o descaso de funcionários e empregados de instituições diversas;
615 por aborrecimentos com barbeiros e alfaiates;
777 por desacordos com motoristas e passageiros desconhecidos, em viagem de ônibus, automóveis particulares, bondes e lotações;
419 por desavenças com leiteiros e padeiros;
820 por malquistar-se com garções em retaurantes e cafés;
211 por ofender-se com dificuldades em serviços de telefones;
90 por motivo de controvérsias em casas de diversões;
815 por abespinhar-se com opiniões alheias em matéria religiosa;
217 por incompreensões com irmãos de fé, no templo espírita;
901 por engano ou inquietação, diante de pessoas imaginários ou da perspectiva de acontecimentos desagradáveis que nunca sucederam.
Total: 16.386 exasperações inúteis.

Esse, o apanhado das irritações do prestimoso amigo Bicas: 16.386 dissabores dispensáveis em 7.300 dias de existência, e, isso, por quatro lustros mais belos de sua passagem no mundo, porque iluminados pelos clarões do Evangelho Redivivo. Cumpro-lhe o desejo de tornar conhecida a sua experiência que, a nosso ver, é tão importante quanto as observações que previnem desequilíbrios e enfermidades, embora estejamos certos de que muita gente julgará o balanço de Belarmino por mera invencionice de Espírito loroteiro.

Irmão X - Psicografia do nosso querido Chico Xavier - Livro: Cartas e Crônicas (Capítulo 16)

sábado, 4 de setembro de 2010

Nosso Lar

Fui assistir ao filme Nosso Lar hoje (sexta-feira), dia da estréia.

Amei!!! Foi muito emocionante. É um filme que comove e gera reflexão nas pessoas.

Hoje foi um dia muito importante para o espiritismo. Agradeço a Deus, ao Chico, ao André Luiz, aos demais espíritos de luz e aos diretores, patrocinadores, atores e cooperadores em geral por este filme ter sido realizado. Ajudará a muitos!!!

Temos que conhecer a realidade e começar a nossa reforma íntima hoje, aqui, agora. Não vamos deixar para depois.
Não deixem de assistir. É essencial!!!
Muita paz e luz a todos!!!


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mensagem de Bezerra de Menezes

Irmãos,

Segue linda e oportuna mensagem de Bezerra de Menezes através da mediunidade de Divaldo Franco sobre os novos dias.

Não deixem de assistir e refletir.

Que Jesus nos abençoe e ilumine sempre.

Muita paz a todos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Vamos ajudar a acabar com a morte por apedrejamento

Muitas mulheres são mortas por apedrejamento no Irã de forma cruel, selvagem e desumana por acusação de adultério sem um justo e devido processo legal.

Muitas são absolutamente inocentes. Muitas acusações são falsas.

Sakineh pode ser morta a qualquer momento. Temos que ajudá-la. Não podemos conviver num mundo onde atos como esses são realizados e ficar inertes. Os direitos humanos são universais e precisam ser aplicados.

Os adeptos dessas práticas precisam entender que Deus é amor e que é aberrante apedrajar alguém em nome de Deus.

Para quem não sabe o apedrejamento consiste em amarrar o corpo e os braços da mulher, enterrá-la até os ombros e atirar pedras em sua cabeça até matar.

Os filhos de Sakineh lutam e imploram pela vida de sua mãezinha querida e eles (as autoridades iranianas) não escutam.

Por essas atitudes, o Irã parece não ter evoluido nada em 2.010 anos. Jesus veio ao mundo para ensinar o amor e muitos, infelizmente, ainda não aprenderam.

Seguem três "sites" onde se pode assinar petições para ajudar a libertar Sakineh e acabar com o apedrejamento no Irã. No segundo link , há uma petição para o presidente Lula agir. Eu já assinei as 3 petições. Vamos participar! O clamor popular do mundo fará a diferença!

http://www.avaaz.org/po/stop_stoning/?vl

https://secure.avaaz.org/po/lula_salve_sakineh/?r=act

Para quem gosta de vídeos, acho que esses 2 vídeos mostram bem esses absurdos. Há outros no You Tube.







Que Deus e seus mensageiros celestes abençoem Sakineh e essas mulheres que sofrem sem voz. Que as autoridades desses países que defendem esses atos desumanos recebam luz!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Lembrete Espírita

Nunca nos arrependeremos:

De ceder em questões sem valor essencial;
De guardar paciência em quaisquer lances difíceis;
De usar indulgência para com as faltas do próximo, entendendo que todos temos erros a corrigir;
De ouvir atenciosamente, seja a quem for;
De reconhecer que o nosso pensamento ou cultura tem as suas limitações;
De observar que o nosso tipo de felicidade nem sempre é o tipo de felicidade das pessoas que amamos, competindo-nos, por isso, acatá-las como são, assim como desejamos ser respeitados como somos;
De admitir que os outros não são obrigados a pensar com a nossa cabeça;
De não agir contra a própria consciência, seja antes, durante ou depois das experiências que consideramos menos felizes;
De entregar à bondade de Deus as aflições e problemas que estejam fora da nossa capacidade de solução;
De servir sempre.

Albino Teixeira - Psicografia do nosso querido Chico Xavier

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Consolador

Segue algumas relevantes perguntas e respostas extraídas da obra "O Consolador" ditada por Emmanuel a Chico Xavier.


64 –Em face da lei dos homens, quando em presença do processo criminal, deve dar-se o voto condenativo, em concordância com o processo-crime, ou absolver o réu em obediência ao “não julgueis”?
-Na esfera de nossas experiências, consideramos que, à frente dos processos humanos, ainda quando as suas peças sejam condenatórias, deve-se recordar a figura do Cristo junto da pecadora apedrejada, pois que Jesus estava também perante um júri.
“Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra” – é a sentença que deveria lembrar, sempre, a nossa situação comum de Espíritos decaídos, para não condenar esse ou aquele dos nossos semelhantes. “Vai e não peques mais” – deve ser a nossa norma de conduta dentro do próprio coração, afastando-se a erva do mal que nele viceje.
Nos processos públicos, a autoridade judiciária, como peça integrante da máquina do Estado no desempenho de suas funções especializadas, deve saber onde se encontra o recurso conveniente para o corretivo ou para a reeducação do organismo social, mobilizando, nesse mister, os valores de sua experiência e de suas responsabilidades.
Individualmente, porém, busquemos aprender que se podemos “julgar” alguma coisa, julguemo-nos, sempre, em primeiro lugar, como o irmão mais próximo daquele a quem se atribui um crime ou uma falta, a fim de estarmos acordes com Aquele que é a luz dos nossos corações.
Nas horas comuns da existência, procuremos a luz evangélica para analisar o erro e a verdade, discernir o bem e o mal; todavia, no instante dos julgamentos definitivos, entreguemos os processos A Deus, que, antes, de nós, saberá sempre o melhor caminho da regeneração dos seus filhos trabalhadores.
65 –O homem que guarda responsabilidade nos cargos públicos da Terra responde, no plano espiritual, pelas ordens que cumpre e faz cumprir?
-A responsabilidade de um cargo público, pelas suas características morais, é sempre mais importante que a concedida por Deus sobre um patrimônio material. Daí a verdade que, na vida espiritual, o depositário do bem público responderá sempre pelas ordens expedidas pela sua autoridade, nas tarefas da Terra.
68 –Como conceituar o estado de espírito do homem moderno, que tanto se preocupa com o “estar bem na vida”, “ganhar bem” e “trabalhar para enriquecer”?
-Esse propósito do homem viciado, dos tempos atuais. Constitui forte expressão de ignorância dos valores espirituais na Terra, onde se verifica a inversão de quase todas as conquistas morais.
Foi esse excesso de inquietação, no mais desenfreado egoísmo, que provocou a crise moral do mundo, em cujos espetáculos sinistros podemos reconhecer que o homem físico, da radiotelefonia e do transatlântico, necessita de mais verdade que dinheiro, de mais luz que de pão.
129 –É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?
-A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes conseqüências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar, porém, a máquina econômica do interesse e da harmonia coletiva, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores.

domingo, 25 de abril de 2010

Tensão Emocional

Companheiros de jornada,

Segue uma mensagem muito oportuna de autoria de Emmanuel. Espero que ela seja útil a vocês, assim como ela é para mim.

Abraço fraternal,

Mariana

TENSÃO EMOCIONAL

Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.

Quase sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam. Cultuam a queixa e a lamentação.

E provado está que na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.

Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstia de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico.

Se conseguires aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhantes desequilíbrios.

Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência.

Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.

Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento em que se te restaurem as energias.

Serve ao próximo, tanto quanto puderes.

Detém-te no lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável.

Não carregues ressentimentos.

Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz.

Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.

Tempera a conversão com o fermento da esperança e da alegria.

Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo.

Se amigos te abandonam, busca outros que te consigam compreender com mais segurança.

Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.

Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.

Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.

Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo sem a necessidade de enfrentá-la.

E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar Deus fará sempre a parte mais importante.

Do Livro “Companheiro" - Autor: Emmanuel - Psicografia: Francisco Cândido Xavier