quinta-feira, 21 de julho de 2011

O ponto negro

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e
disse aos alunos para se prepararem para uma
prova-relâmpago.

Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o
teste que viria.

O professor foi entregando, então, a folha da prova
com a parte do texto virada para baixo, como era de
costume.

Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a
folha.

Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou
texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.

O professor, analisando a expressão de surpresa que
todos faziam, disse o seguinte:

- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que
estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a
difícil e inexplicável tarefa.

Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas,
colocou-se na frente da turma e começou a ler as
redações em voz alta.

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando
dar explicações por sua presença no centro da folha.

Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor
então começou a explicar:

- Esse teste não será para nota, apenas serve de
lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a
folha em branco.

Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vida. Temos uma folha em
branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre
nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um
presente da natureza dado a cada um de nós, com
extremo carinho e cuidado.

Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que
se renova, os amigos que se fazem presentes, o
emprego que nos dá o sustento, os milagres que
diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em
olhar apenas para o ponto negro!

O problema de saúde que nos preocupa, a falta de
dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a
decepção com um amigo.

Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo
aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam
nossa mente.

Pense nisso!

Tire os olhos dos pontos negros de sua vida!!!

Aproveite cada bênção, cada momento a natureza lhe dá.

Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a
alegria logo vem no amanhecer.

Tenha essa certeza, tranqüilize-se e seja .... FELIZ!



terça-feira, 5 de julho de 2011

Tudo Passará

Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.

O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.

Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim,
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo,
cada minuto que, por certo...
também passarão..."


" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!

(Emmanuel/
Francisco Cândido Xavier )

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sobre o Carnaval

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.

Emmanuel


Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939. (Encartado também na Revista Internacional de Espiritismo,exemplar de Janeiro de 2001 páginas 565 e 566 - Editora O Clarim).

domingo, 9 de janeiro de 2011

Vencerás

Não desanimes.

Persiste mais um tanto.

Não cultives pessimismo.

Centraliza-te no bem a fazer.

Esquece as sugestões do medo destrutivo.

Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.

Avança ainda que seja por entre lágrimas.

Trabalha constantemente.

Edifica sempre.

Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.

Não te impressiones nas dificuldades.

Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia-a-dia.

Não desistas da paciência.

Não creias em realizações sem esforço.

Silêncio para a injúria

Olvido para o mal.

Perdão às ofensas.

Recorda que os agressores são doentes.

Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.

Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.

Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.

Não contes vantagens nem fracassos.

Não dramatizes provações ou problemas.

Conserva o hábito da oração para quem se te faz a luz na vida intima.

Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.

Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.

Age auxiliando.

Serve sem apego.

E assim vencerás.

Emmanuel

Sedativos

É possível te encontres sob o impacto de aflitiva agitação.
Pacifica e serve.
Espera e trabalha.
Se dificuldades te espantam, eis chegada a hora da fé ativa, requisitando-te mais apoio em favor dos outros.
Se provações desabaram no caminho, terá soado o instante da paciência.
Surgiram companheiros incompreensivos. . .
Estarão em erro.
Viste irmãos desinformados. . .
Necessitam eles de esclarecimento na luz da tolerância.
Despontam acusadores. . .
Precisam de assistência fraterna.
Destacam-se aqueles outros que envenenam circunstâncias e pessoas, quando a mente se lhes mergulha em desequilíbrio. . .
São doentes, aguardando medicação.
Em toda situação insegura, arrima-te à confiança em Deus, amparando aos que te rodeiam.
E à frente de todos os que, porventura, te buscam tirar a serenidade, criando problemas e conflitos, matricula-te, pela imagem, na tua enfermaria de silêncio, e oferece-lhes o sedativo da oração.

Meimei